Para a empresa familiar, a literatura define como empresa potencial para sucessão, tamanha importância da sucessão neste contexto.
Falamos aqui de uma empresa cujo controle e o gerenciamento seriam passados para a próxima geração da família, quer seja por vontade dos herdeiros em assumir a sucessão, quer seja pela herança propriamente dita.
As estatísticas confirmam que a sucessão é uma questão tipicamente problemática: apenas 30% das empresas familiares sobrevivem à segunda geração e apenas 5% à terceira. Um dos problemas da sucessão é que dificilmente uma empresa cresce no ritmo da família que a controla.
Quando se trata do processo sucessório nas empresas familiares, o modelo utilizado para transferir conhecimento do fundador para seu sucessor é basicamente o modelo da observação, imitação da prática; experiência compartilhada.
Existem duas fases presentes em todos os processos: uma primeira, de socialização familiar, comum a todos os descendentes dos fundadores, quando há uma transmissão de valores e aspectos da cultura familiar; e uma segunda fase, de socialização nos negócios, reservada apenas aos potenciais sucessores do fundador.
Para que o sucessor seja bem preparado, a transferência da experiência de quem empreendeu um negócio é crucial para a boa formação do profissional. Mas será que isto basta? E como a segunda geração passará suas experiências aos sucessores? Haverá neste caso, a mesma riqueza de detalhes da primeira para a segunda?
Este sucessor esta mesmo certo de onde quer estar, de onde quer chegar e do compromisso que tem em suas mãos?
Ao longo do tempo vi muitas empresas morrerem nas mãos de seus sucessores. O que isto indica?
Que a formação do sucessor precisa ser planejada e formalizada, o conhecimento deve ser explícito. É imprescindível entender e traçar a continuidade do negócio.
O Coaching Empresarial e para Empreendedores tem me mostrado exatamente que, o Coaching pode e ajuda muito neste contexto traçando a identidade com o passado e o projeto para o futuro, organizando e transformando as características ao longo do tempo sem perder a essência. E quem ganha com isso? Todos. O negócio, os fundadores, a família e o futuro empreendedor.